22 de jun. de 2013

Bombeiros capacitam guarda-vidas que atuam na interior e na capital

Bombeiros capacitam guarda-vidas que atuam no interior e na capital

Profissionais realizam treinamento com botes infláveis e motos aquáticas

O Corpo de Bombeiros realiza o 3º Curso de Operador de Embarcações de Resgate (COER) até o mês de agosto. O objetivo é preparar militares guarda-vidas a utilizar recursos de apoio para salvamentos no mar como botes e motos aquáticas (jet skis).

38 bombeiros do interior, da Região Metropolitana e da capital participam da capacitação coordenada pelo 2º Grupamento Marítimo (2º GMAR), da Barra da Tijuca, unidade que é referência em termos de doutrina de salvamento aquático no estado.

Após a formatura, os bombeiros farão um estágio itinerante nas praias das cidades contempladas pela capacitação. Participam diariamente desta edição do curso profissionais de Saquarema, Macaé, Campos, Cabo Frio, Niterói e Rio de Janeiro.

Os alunos começaram, na quarta-feira (19 de junho), o treinamento prático com o uso de botes infláveis na praia da Barra da Tijuca. Um boneco com peso de 80 quilos foi utilizado para dar mais realidade às simulações de salvamento. O curso começou no mês de maio. Em julho, os bombeiros vão realizar simulações de resgate com o uso de motos aquáticas.

A capacitação - De acordo com o subcomandante administrativo do grupamento e coordenador do curso do Corpo de Bombeiros, major Fernando Melo, a capacitação aborda temas como manobras de atracação, transposição de arrebentação, treinamento com vítima, além de checagem de pré-operação e operação dos equipamentos e ações de prevenção.

Segundo o major, os botes infláveis são indicados para salvamentos quando o mar tem ondas menores e há muitas pessoas frequentando as praias. Já os jet skis, por ter um tempo resposta maior do que o do bote, são usados prioritariamente quando o mar tem grandes ondas.

“Estamos usando toda a tecnologia possível para apoiar os guarda-vidas no Estado do Rio. Hoje, temos os botes infláveis de resgate e as motos aquáticas. Os dois têm basicamente a mesma função, mas são usados em situações distintas e um dos objetivos do curso é ensinar o operador a utilizar estas máquinas”, disse o major.
Para o aluno Roniê Alexandre de Oliveira, o curso tem sido proveitoso. O militar atua na praia de Copacabana.

“As embarcações nos apoiam bastante. O grupamento de Copacabana já atua com motos aquáticas e botes. Me surpreendi com o curso, porque ele é bem completo. Aprendemos sobre as máquinas, tudo o que engloba uma operação de resgate”, afirmou o bombeiro.