Os responsáveis pela operação ainda não deram detalhes sobre o procedimento, nem explicaram a resistência da estrutura.
No dia 22 do mês passado, o incêndio fez com que a situação do prédio fosse considerada insustentável, o que o levou à necessidade da implosão. Para isso, como medida de segurança, as ruas próximas ao edifício foram interditadas e moradores da favela Moinho, de até 500 metros do prédio, foram obrigados a deixar suas casas
Na sexta-feira passada, a prefeitura de São Paulo conseguiu uma ordem judicial que lhe dava o direito de tomar posse do prédio, o que permitiu a autonomia para iniciar a demolição.
No mês passado, o incêndio na favela causou a morte de duas pessoas e deixou outras três feridas. Desde o acidente, os sistemas entre as estações Luz e Barra Funda, da linha 7-Rubi, e entre Barra Funda e Julio Prestes, da linha 9-Diamante, estão interrompidos. Os barracos da favela Moinho ocupam as laterais da linha de trem administrada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Com a implosão, a CPTM acredita que as linhas voltem a operar normalmente a partir da próxima terça-feira.
Veja o momento da implosão: