6 de jan. de 2012

Operação Veraneio dos Bombeiros registra 30 mortes por afogamento em SC

A Operação Veraneio do Corpo de Bombeiros registra até esta quarta-feira 30 mortes por afogamento em Santa Catarina. A estatística contabiliza ocorrência em rios, praias, piscinas e lagoas. O caso mais recente aconteceu no fim de semana, quando dois irmãos morreram em Florianópolis.

A operação dos Bombeiros divide-se em três partes: pré-temporada (12/10 a 1/12), temporada (2/12 a 23/02) e pós-temporada (24/02 até o início de maio). Até agora, o mês que mais registrou mortes foi novembro (14), seguido de dezembro (10), janeiro (3) e outubro (3). A operação 2010/2011 teve 73 mortes em todo o período.

Na pré-temporada, a corporação começa a ativar os postos salva-vidas. Na temporada, todos os postos já estão em funcionamento. Na pós-temporada, incia-se o processo de desativação.

Como previnir incidentes

Nos dias de calor, a vontade é se jogar na água, mas quando se trata de mar, não pode ser bem assim. A ondulação intensa, o aumento repentino da profundidade da água e as chamadas correntes de retorno são só alguns dos fatores que comprovam: o mar exige atenção.

De acordo com o sargento Paulo Cesar Correia, que atuou no treinamento dos guarda-vidas civis de Florianópolis, 215 guarda-vidas civis e 38 bombeiros militares operam, desde o último sábado, nas praias neste verão da Capital.

Os bombeiros alertam que, além de contar com o apoio dos guarda-vidas, todos os banhistas devem ter cuidados essenciais.

O sargento Paulo Cesar pede para se optar pelas praias que tenham pontos de guarda-vidas, principalmente quem estiver com criança.

Os guarda-vidas podem socorrer em caso de emergência e prevenir. Trabalhamos muito com a prevenção, chamando atenção de quem está no fundo ou entra no mar quando está muito perigoso — conta.

Tanto as praias de "altas ondas" como as praias de poucas ondulações pedem por precauções. Não ir sem preparo para onde há mais profundidade e observar as bandeiras nas praias nos postos de guarda-vidas, indicando a condição do mar em toda a praia, são algumas delas.

Correntes de retorno

As bandeiras também podem ser colocadas em pontos específicos da praia, como um alerta para os locais com as correntes de retorno. Esses pontos são denunciados também por áreas de água mais escura no mar, pela concentração de espuma ou por uma meia-lua do mar na areia, o que indica o avanço da água.

Como explica o tenente, a corrente de retorno é a região onde a água volta para o mar. Esses pontos existem em todas as praias que têm onda e podem mudar de lugar no decorrer do dia, em função do vento. Nessas áreas, o banhista pode ser carregado para águas mais fundas.

Quem for levado por essa corrente deve nadar paralelamente à praia para sair dessa região, ou então ficar boiando e sinalizar por socorro, como recomenda a tenente Ivanka Kretzer. O tenente e piloto do helicóptero Arcanjo dos Bombeiros da Capital, Sandro Fonseca, reforça:

Nadar contra a corrente dificulta, é como nadar contra a correnteza de um rio. Já fiz resgate de nadadora medalhista que não conseguia sair da Galheta.

Socorro

O tenente Sandro destaca que, em casos de emergência, deve-se chamar os guarda-vidas ou entrar em contato com bombeiros pelo 193. Se não houver tempo, para socorrer um banhista que estiver se afogando, deve-se lançar algo que flutue, como uma prancha ou boia.

Para evitar essas situações de resgate, o tenente apela para os cuidados dos banhistas:

As pessoas têm que entender que o mar tem uma dinâmica diferente de rio, piscina, têm que entender os riscos das praias... diz.

Recomendações para tomar banho de mar, segundo os bombeiros

- a tendência é que o mar esteja mais calmo durante manhã
- dar preferência para pontos próximos aos postos de guarda-vidas
- respeitar as bandeiras. A vermelha indica que o mar está perigoso e não se deve entrar na água. A amarela sugere que se deve ter muito cuidado ao entrar na água e a verde que o mar está calmo, permitindo o banho com responsabilidade.
- evitar nadar sozinho ou em águas profundas
- em caso de dúvidas, falar com os guarda-vidas
- em emergências, procurar os postos de guarda-vidas e ligar para os bombeiros, no telefone 193

DIÁRIO CATARINENSE

5 de jan. de 2012

Incêndio destrói três embarcações na Feira da Panair, em Manaus

De acordo com os Bombeiros, a causa do incêndiofoi o estouro 
de uma botija de gás no barco pesqueiro Margleisson 2.

O incêndio foi controlado em 30 minutos.


Um incêndio atingiu três embarcações na Feira da Panair, localizada no Educandos, zona sul de Manaus na manhã desta quinta (4). O fogo começou por volta das 11h, sendo controlado 30 minutos depois pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com os bombeiros, a causa do incêndio foi o estouro de uma botija de gás no barco pesqueiro Margleisson 2. Em seguida, o fogo se espalhou para mais duas embarcações: São Francisco do Canindé e uma outra de nome desconhecido.
Ninguém se feriu gravemente no incêndio, entretanto, os pescadores que estavam no barco sofreram perdas materiais, como redes de pesca, linhas, tarrafas e roupas.
Havia oito pescadores no barco, de acordo com o Major Borges, do Corpo de Bombeiros. Todos conseguiram sair a tempo de evitar uma tragédia maior.
De acordo com o pescador Antônio Pinto de Souza, de 54 anos, que estava a bordo da embarcação onde o fogo começou, os tripulantes estavam cozinhando quando a botija estourou."Estávamos fazendo nosso almoço e o gás estourou. Ainda corremos pra tentar jogar a botija no rio, mas não deu tempo", explicou o pescador.
Já o pescador Francisco Marques de Freitas, 42 anos, estava na embarcação São Francisco do Canindé e contou que havia saído do barco para comprar comida e quando voltou, o fogo já havia passado para o barco em que estava.
Para evitar que demais embarcações pegassem fogo, os pescadores desatracam os barcos e levaram para o meio do rio.

Além dos Bombeiros, agentes da Defesa Civil, da Capitania dos Portos e pessoas que estavam no local na hora do incidente ajudaram a controlar o incêndio.

Incêndio próximo ao Jardim Botânico.

Um incêndio às margens da BR-232 por pouco não atingiu o Jardim Botânico do Recife, ontem à tarde (04/01). Além do risco de destruir uma reserva importante de Mata Atlântica do estado, as chamas também ficaram bem próximas de uma válvula da empresa Copergás e abaixo de uma fiação de alta tensão da Chesf.
O secretário de Meio Ambiente do Recife, Marcelo Rodrigues, passava pelo local na hora do incêndio e chamou o Corpo de Bombeiros, que conseguiu pôr fim ao incêndio antes que ele tomasse maiores proporções. “Apesar de ser área de BR, pertencente ao governo federal, fiquei muito preocupado com o risco do fogo atingir a fiação ou mesmo o Jardim Botânico”, comentou. Ele calcula que uma área de 3 mil quadrados.

Bombeiros encontram mais um corpo em deslizamento em Ouro Preto

Corpo de taxista estava dentro de um segundo carro que foi encontrado
debaixo dos escombros de parte da rodoviária da cidade.

O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do taxista Denílson Maciel Araújo, de 26 anos, em um segundo carro que ficou soterrado no desabamento de parte da rodoviária de Ouro Preto, na região central de Minas Gerais. Nesta terça-feira, os bombeiros resgataram o corpo do taxista Juliano Alves, 28 anos, que dormia dentro de seu carro quando foi surpreendido pelo deslizamento.


O corpo do taxista encontrado nesta quarta-feira foi reconhecido por seus familiares. Os bombeiros continuam os trabalhos de escavação em busca de outra possível vítima que esteja no local.

Segundo a Defesa Civil, pelo menos duas pessoas continuam desaparecidas nas cidades de Santo Antônio do Rio Abaixo e Guidoval. Até o momento, segundo o órgão, 109 municípios já foram afetados pelas chuvas e outros 53 decretaram estado de emergência.

Estradas: Temporais prejudicam trânsito em seis rodovias em Minas Gerais

Entre os desaparecidos está Rita Vieria de Souza, de 74 anos, moradora de cidade Santo Antônio do Rio Abaixo. Segundo informações, ela morava às margens do córrego dos Bambus e foi arrastada pelo rio dia 30 de dezembro.

Em seu balanço mais recente, a Defesa Civil atualizou para cinco o número de mortos no Estado durante o período de chuvas (O segundo corpo de Ouro Preto ainda não está nesse levantamento). Anteriormente, o órgão havia divulgado a morte de seis pessoas. Porém, Genésio Cândido, de Guidoval, foi reclassificado como desaparecido deixando a lista de vítimas fatais. Os balanços divulgados periodicamente pelo órgão podem sofrer alterações após a consolidação de todos os dados.


Problema com data marcada: "Eles serão menores, mas nós teremos prejuízo"

Janeiro de 2011: Enchentes e deslizamentos deixam 70 mil brasileiros sem casa

Na terça-feira, a Prefeitura de Ponte Nova, a 180 quilômetros de Belo Horizonte, divulgou o vídeo de um homem sendo levado pela correnteza de um rio. Até o momento, Diego Tuler Vieira, de 27 anos, não foi contabilizado como desaparecido ou morto pela Defesa Civil.

Situação de emergência

Até agora, 53 municípios mineiros em situação de emergência em razão das chuvas que atingem o Estado, incluindo a capital. Conforme balanço divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais, 109 cidades já foram afetadas pelas chuvas frequentes dos últimos meses. Minas possui 853 cidades. O total de desalojados no Estado ultrapassa o número de 9.300 e há mais de 400 pessoas desabrigadas. Mais de 2.400 casas e 71 pontes foram danificadas. Outras 84 casas e 75 pontes foram destruídas.

A previsão é de que a chuva continue e haja queda de temperatura, em decorrência da chegada de uma frente fria. Há possibilidade de temporais no Triângulo Mineiro e na região Sul do Estado, no período da tarde, até hoje.

Guarda-vidas usam novo equipamento de salvamento.

O Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública (Graer) e o Corpo de Bombeiros estão treinando equipes de guarda-vidas da Operação Verão para usar um novo equipamento no salvamento de vítimas de afogamento no mar ou em outros locais onde helicópteros não possam pousar ou se aproximar do solo.

O chamado "sling" é uma espécie de cinto acolchoado, feito de material resistente, que é fixado ao guincho do helicóptero para a retirada do guarda-vidas e de vítimas conscientes do local.

"O sling é mais versátil que o puçá (cesto em forma de rede) e dá mais agilidade e rapidez a um salvamento. É de uso fácil e ocupa pouco espaço no helicóptero", disse o piloto e comandante do Graer, coronel Orlando Artur da Costa. Segundo ele, como o cinto é um pouco desconfortável, a utilidade do sling é maior para casos de resgate em locais próximos às unidades de atendimento a vítimas. Para trajetos mais longos, o puçá ainda é a melhor solução.

O sling é colocado pelas costas das vítimas, passando pelas axilas e saindo para frente e para cima, em frente ao rosto da vítima. Um segundo cinturão envolve o tórax e encaixa-se a um grampo de segurança. As duas partes unem-se acima da cabeça e são presas por um anel metálico (mosquetão) fixado ao gancho do guincho da aeronave. Ao ser içada, a vítima deve ser orientada a manter os braços flexionados para baixo, aumentando ainda mais sua segurança.

O capitão Dorico Borba, que comanda a subárea de Pontal do Paraná, com sede no balneário de Santa Terezinha, afirmou que o objetivo do treinamento é adaptar os guarda-vidas para a saída da aeronave e para a abordagem das vítimas com esse equipamento, que é mais prático para o uso diário. "Quando houver necessidade de salvamento com aeronave, serão destacadas essas pessoas para o salvamento. Elas transmitirão as informações aos colegas também", afirma Borba.

O treinamento já foi ministrado para grupos de salva-vidas em Guaratuba, Matinhos e no balneário de Santa Terezinha, em Pontal do Paraná.

Para a psicóloga Rosangela Rocha, de 54 anos, que mantém casa de veraneio em Pontal do Paraná, presenciar o treinamento dos guarda-vidas aumenta a sensação de segurança no Litoral. "Neste ano percebemos bastante policiamento nas ruas e maior presença dos bombeiros, que têm mais postos nas praias. Tudo isso é muito bem-vindo", diz ela. Rosangela reside em Araraquara (SP) e há três anos adquiriu um imóvel no Litoral paranaense, em busca de mais tranquilidade.