4 de nov. de 2013

Oito morrem e 9 ficam feridos em acidente aéreo na Bolívia.

Explosão ocorreu durante aterrissagem do avião na província de Beni.
Segundo ex-governador três funcionários do governo local morreram.



Pelo menos oito pessoas morreram e nove ficaram feridas em um acidente aéreo na Bolívia. Um avião da empresa Aerocon teve problemas durante a aterrissagem e explodiu próximo à pista do aeroporto de Riberalta (1 mil km da capital La Paz), no departamento de Beni, segundo o jornal boliviano 'La Razón'.

O acidente aconteceu por volta das 16h no horário local (18h no horário de Brasília) durante o trajeto da aeronave que ia de Trinidad até Riberalta. Entre os mortos estão três funcionários do governo de Beni, segundo declaração do ex-governador Ernesto Suárez em sua conta no Twitter.

“Pedi uma profunda investigação”, afirmou o presidente boliviano Evo Moraels após o acidente em entrevista divulgada no site oficial da Presidência.

Segundo o jornal 'La Razón', imagens de televisão mostram que dezenas de pessoas trabalharam no resgate dos corpos das vítimas e dos feridos, como no combate ao incêndio produzido após a explosão do avião.


FONTE: 

22 de out. de 2013

Prova física de aprovados em processo seletivo de guarda-vidas é nesta segunda

Aprovados no processo seletivo de guarda-vidas, em Itanhaém, devem se apresentar nesta segunda-feira para a realização da prova de habilidades técnicas. Esta etapa será no Complexo Educacional Harry Forssell, na Avenida Rui Barbosa, s/nº, às 8h30.

Para realização do exame, o candidato deverá apresentar atestado médico emitido no período mínimo de 45 dias. As provas eliminatórias serão: flutuar por oito minutos; nadar submerso por 25 metros; e nadar 200 metros em estilo Nado Crawl. O candidato deverá estar trajando vestimenta adequada para a prática desportiva, ou seja, maio ou sunga nas provas em meio aquático.

É necessário estar atento às normas e os procedimentos para a realização das provas, estabelecidos nos editais do processo seletivos, que podem ser encontrados no link.

No total são cinco vagas abertas, para contratação por tempo determinado, com carga horária de 40 horas e salário de R$ 1.248,00.

Inscrições em outras cidades

Em Mongaguá, interessados em atuar como guarda-vidas têm entre os dias 21 e 23 para se inscrever no processo seletivo. A seleção será realizada pela Administração Municipal em conjunto com o Corpo de Bombeiros. São oferecidas 30 vagas no Município.

As inscrições deverão ser realizadas no Posto do Corpo de Bombeiros (Avenida Governador Mário Covas Júnior, 4.001, Vera Cruz), das 8 às 18h. Para concorrer a uma das vagas, o candidato deve ter 18 anos completos, Ensino Fundamental completo (1º grau); certificado de conclusão do curso de guarda vidas ministrado pelo Corpo de Bombeiros, não ter antecedentes criminais e, no caso de candidato do sexo masculino, estar quites com o Serviço Militar.

Na Cidade, o processo seletivo terá duas etapas. A primeira será realizada no dia 30 de outubro, às 9 horas, no Posto do Corpo de Bombeiros. Os candidatos serão submetidos a teste de natação (200 metros em seis minutos) e corrida (1.500 metros em sete minutos). Os testes físicos têm caráter eliminatório. A classificação garante vaga no curso de formação de guarda vidas, que será realizado de 4 a 22 de novembro.

O conteúdo programático do curso inclui: teoria do serviço de guarda vidas; prevenção e salvamento aquático; técnicas básicas de recuperação de afogados e educação física aplicada. Após a conclusão do curso, os candidatos passarão por provas de educação física, salvamento com nadadeira e flutuador e técnicas básicas de recuperação de afogados.

O contrato de trabalho é temporário (de 12 de dezembro de 2013 a 11 de março de 2014). A carga horária é de 44 horas semanais, com salário de R$ 1.200,00.

Em Praia Grande, interessados em se candidatar a uma das 45 vagas para auxiliares de guarda-vidas temporários têm até o próximo dia 8 de novembro para se inscrever no processo seletivo. O cadastro deve ser feito no Subgrupamento de Bombeiros Marítimos (Rua Gilberto Fouad Beck, 110, Bairro Maracanã), das 8h às 18 horas. O salário bruto mensal será de R$ 1.356,00.

De acordo com a Administração Municipal, para participar, o candidato deve ter Ensino Fundamental Completo; ser brasileiro nato ou naturalizado, ou se for estrangeiro, estar em dia com as obrigações perante a Receita Federal; idade mínima de 18 anos (até a data de encerramento das inscrições); estar quite com as obrigações do Serviço Militar (no caso do sexo masculino); estar em dia com as obrigações eleitorais; ter capacidade física e mental para o exercício das atribuições; e não possuir qualquer tipo de antecedentes e/ou registro criminal.

O processo seletivo será realizado em duas etapas. As provas da primeira serão realizadas no dia 13 de novembro, às 8 horas, na Piscina Municipal ao lado do 2º Subgrupamento de Bombeiros Marítimos, onde os candidatos serão submetidos a testes de natação. Já a segunda ocorre no mesmo dia, às 11 horas, na praia, em frente ao Posto de Bombeiros Marítimos de Praia Grande, em direção à Rua Gilberto Fouad Beck, no Bairro Maracanã, onde acontecem os testes físicos de corrida.

A Prefeitura esclarece que os candidatos também terão que participar do curso de Formação de Auxiliar de Guarda-Vidas Temporário. As aulas ocorrem de 18 de novembro a 6 de dezembro. No término, os concorrentes farão ainda provas práticas, onde as condições do mar sejam propícias à realização dos exercícios propostos, dias 4 e 5 de dezembro, com início às 8 horas.

Os auxiliares de guarda-vidas temporários serão contratados por três meses, tendo início em 11 de dezembro a 10 de março do ano que vem.

2 de set. de 2013


O Corpo de Bombeiros “Salvamar Paulista”, em São Sebastião, está realizando o cadastro de pessoas de ambos os sexos interessadas em atuar como GVT (Guarda-Vidas Temporário) 2013/2014 nas praias de São Sebastião.

Segundo o tenente Newton Krÿger, do Posto Marítimo em Maresias, além da Prefeitura, o Governo Estadual também contratará profissionais sob a denominação de GVTD (Guarda-Vidas por Tempo Determinado) para auxiliar o efetivo da corporação no município, que continua sendo de 30 homens.

Após a divulgação dos editais, o Salvamar entrará em contato com quem efetuou o cadastro para que faça a inscrição e, consequentemente, participe do curso e exames práticos necessários antes da contratação.

Para ser contratado, o interessado (a) deve ser maior de 18 anos; ter o ensino médio completo; estar em dia com as obrigações eleitorais e, no caso masculino, com a situação militar regular, além de ser aprovado no exame de investigação social.

De acordo com estimativa da Corporação, o mínimo ideal para que o município seja atendido de maneira eficaz é de 70 profissionais. “Este é um número racionalizado”, enfatizou o tenente.

Os interessados no cadastro devem ligar para o telefone (12) 3865-6700 ou se dirigir ao Posto de Bombeiros Marítimos, situado ao lado da Praça Internacional de Surf, em Maresias, na Costa Sul.

Fonte:
 

22 de jun. de 2013

Bombeiros capacitam guarda-vidas que atuam na interior e na capital

Bombeiros capacitam guarda-vidas que atuam no interior e na capital

Profissionais realizam treinamento com botes infláveis e motos aquáticas

O Corpo de Bombeiros realiza o 3º Curso de Operador de Embarcações de Resgate (COER) até o mês de agosto. O objetivo é preparar militares guarda-vidas a utilizar recursos de apoio para salvamentos no mar como botes e motos aquáticas (jet skis).

38 bombeiros do interior, da Região Metropolitana e da capital participam da capacitação coordenada pelo 2º Grupamento Marítimo (2º GMAR), da Barra da Tijuca, unidade que é referência em termos de doutrina de salvamento aquático no estado.

Após a formatura, os bombeiros farão um estágio itinerante nas praias das cidades contempladas pela capacitação. Participam diariamente desta edição do curso profissionais de Saquarema, Macaé, Campos, Cabo Frio, Niterói e Rio de Janeiro.

Os alunos começaram, na quarta-feira (19 de junho), o treinamento prático com o uso de botes infláveis na praia da Barra da Tijuca. Um boneco com peso de 80 quilos foi utilizado para dar mais realidade às simulações de salvamento. O curso começou no mês de maio. Em julho, os bombeiros vão realizar simulações de resgate com o uso de motos aquáticas.

A capacitação - De acordo com o subcomandante administrativo do grupamento e coordenador do curso do Corpo de Bombeiros, major Fernando Melo, a capacitação aborda temas como manobras de atracação, transposição de arrebentação, treinamento com vítima, além de checagem de pré-operação e operação dos equipamentos e ações de prevenção.

Segundo o major, os botes infláveis são indicados para salvamentos quando o mar tem ondas menores e há muitas pessoas frequentando as praias. Já os jet skis, por ter um tempo resposta maior do que o do bote, são usados prioritariamente quando o mar tem grandes ondas.

“Estamos usando toda a tecnologia possível para apoiar os guarda-vidas no Estado do Rio. Hoje, temos os botes infláveis de resgate e as motos aquáticas. Os dois têm basicamente a mesma função, mas são usados em situações distintas e um dos objetivos do curso é ensinar o operador a utilizar estas máquinas”, disse o major.
Para o aluno Roniê Alexandre de Oliveira, o curso tem sido proveitoso. O militar atua na praia de Copacabana.

“As embarcações nos apoiam bastante. O grupamento de Copacabana já atua com motos aquáticas e botes. Me surpreendi com o curso, porque ele é bem completo. Aprendemos sobre as máquinas, tudo o que engloba uma operação de resgate”, afirmou o bombeiro.

30 de abr. de 2013

Número de mortes e afogamentos diminui nas praias do litoral de SP

Operação Praia Segura aconteceu entre
 dezembro e março de 2013.

Guarda-Vidas em uma das praias do litoral de São Paulo

O número de afogamentos e mortes por afogamento, no litoral de São Paulo, diminuiu durante a Operação Praia Segura 2012/2013. Em relação a 2012, houve uma redução de 26% de afogamentos. Além disso, todas as crianças perdidas foram encontradas. A Operação Praia Segura, desencadeada pelo Corpo de Bombeiros, por meio do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), foi iniciada no dia 21 de dezembro de 2012 e encerrada em 31 de março de 2013.

Durante esse período foram realizados 1.929 salvamentos, contra os 2.312 do ano passado. Também foram registradas menos mortes em relação a operação anterior, uma redução de 26%. Houve 37 mortes neste ano e 50 em 2012. Em relação a 2011, houve uma redução ainda mais significativa de 60%. Todas as 563 crianças que ficaram perdidas foram encontradas. Houve também 56.144 ações de prevenção. Além disso, os bombeiros distribuíram 600 mil pulseiras de identificação às crianças nas praias, além de 500 mil folders com dicas de segurança nas praias.

Durante esses meses, o esforço foi do Corpo de Bombeiros, das Prefeituras Municipais de 14 cidades do litoral e empresas socialmente responsáveis. Houve a contratação de mão de obra temporária para atuar juntamente com o Corpo de Bombeiros na proteção a banhistas nas praias de todo o litoral. A operação contou, pela primeira vez, com a contratação de 607 guarda-vidas por tempo determinado pelo estado. A operação contou com 1.525 guarda vidas oferecendo proteção nos mais de 600 km de costa do Estado de São Paulo, o que representa cerca de 314 praias.

17 de abr. de 2013

Avaliação do trabalho dos Guarda-Vidas

Prefeitura de Ilhabela promove encontro de avaliação do trabalho dos guarda-vidas na temporada de verão


A atuação dos guarda-vidas na última temporada de verão 2012/2013 conquistou uma repercussão bastante positiva não só entre os turistas como também entre os munícipes. O balanço do trabalho da equipe foi assunto na manhã desta segunda-feira (15/4), em um encontro no Paço Municipal, com o prefeito Toninho Colucci, o comandante do 3º SubGrupamento de Bombeiro Marítimo do Litoral Norte, Capitão Igor Sergei Klein, o coordenador dos guarda-vidas em Ilhabela, o soldado Jeovani Assis, e o Tenente João Batista Rapazi. A reunião contou ainda com a presença do Chefe de Gabinete, Julio Cezar De Tullio; do secretário de Administração Cristobal Parraga Filho, o diretor da Defesa Civil, Walter Faustino, a diretora de Desenvolvimento e Serviços, Raquel Julião, e a chefe de seção de projetos da Secretaria de Administração, Sônia do Vale Pinho.

O objetivo da reunião foi avaliar a temporada e verificar as conquistas, bem como identificar possíveis ações de melhoria para o desenvolvimento do projeto que tem como principal foco garantir a segurança dos banhistas, sejam moradores, veranistas ou turistas.

Foram oito guarda-vidas contratados pela Prefeitura de Ilhabela e nove pelo Governo do Estado que atuaram diariamente nas praias de Pedras Míudas (Ilha das Cabras), Praia Grande, Curral, Perequê, Saco da Capela e Garapocaia (Pedra do Sino), além das praias das comunidades tradicionais caiçaras da Praia do Bonete e dos Castelhanos.

Durante a temporada, foram 2,1 mil ações de prevenção, seis ocorrências de afogamento, e 32 ocorrências diversas – casos clínicos como ferimentos e insolação, por exemplo, nas 10 praias cobertas. “A ação dos guarda-vidas foi extremamente profissional e a principal conquista do programa foi a parceria firmada com o Salvamar Litoral Norte com o qual a prefeitura já está se empenhando para garantir na próxima temporada. Outro ponto alto foi termos conseguido abranger o atendimento às praias mais distantes, como Bonete e Castelhanos, que contam com as correntes de retorno oferecendo mais riscos”, comentou o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci.

Ainda durante o encontro, o capitão Klein e o soldado Assis receberam certificados de Honra ao Mérito pelo trabalho desenvolvido no município do Programa Guarda Vida 2013. O trabalho dos guarda-vidas não se restringiu apenas ao trabalho de segurança e orientação aos banhistas, mas também no auxílio às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no projeto “Praia Acessível”, além de ajudar quando havia alguma criança perdida na praia.

4 de abr. de 2013

Uma Grande Homenagem no GBMar

Hoje foram homenageados no GBMar dois grande veteranos, que fizeram a História em Bertioga, o Major Bispo e o Sargento Riesco participaram desde o início da expansão do serviço de proteção à banhistas, quando Bertioga ainda era um distrito de Santos. Muitas Histórias de dedicação, heroísmo e amor ao próximo. Agradecemos ao Major Bispo e ao Sargento Riesco pela visita, que muito nos honra. Voltem sempre, pois esta casa é de vocês.


























Parabéns!

3 de abr. de 2013

OPERAÇÃO VERANEIO 2012/2013 ENCERRA COM QUEDA DO NÚMERO DE MORTES

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) realizou nesta quarta-feira (03/04) em Florianópolis a solenidade de encerramento da Operação Veraneio 2012/2013 – evento prestigiado pela presença da Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Na cerimônia que marca o processo de desmobilização dos postos de guarda-vidas no Litoral Catarinense, foram homenageados guarda-vidas militares e civis que se destacaram no desempenho de suas atividades e contribuíram para a redução do número de mortes por afogamento nesta temporada.


Entre 06 de outubro de 2012 (pré-temporada) e 31 de março de 2013 (pós-temporada), foram registrados 10 óbitos em praias e balneários protegidos pelo serviço de guarda-vidas oferecido pelo CBMSC. O número é inferior ao registrado na temporada anterior, quando 12 pessoas morreram e ainda menor ao registro de 2010/2011, com 17 mortes em praias monitoradas.

COMPARATIVO - MORTES POR AFOGAMENTO - OPERAÇÃO VERANEIO 

2010/2011            2011/2012         2012/201

17                         12                     10 

*Registros em áreas com o serviço de guarda-vidas, no horário entre 8h e 20h.

A redução foi apresentada com entusiasmo pelo Comandante-Geral, Coronel BM Marcos de Oliveira, que creditou-a ao trabalho dedicado de homens e mulheres que trabalharam na operação para garantir a segurança de catarinenses e turistas e aos esforços de governo para fazer desta uma das temporadas com menos mortes da história.

“A solenidade é importante para que evidenciemos o trabalho abnegado destes civis e militares que trabalharam para garantir a vida dos nativos e daqueles que visitaram nosso Estado, destacando ainda a ação do Governo do Estado que destinou investimentos para que a temporada fosse mais segura para todos”, disse o Comandante-Geral aos presentes.

Coronel BM Oliveira defendeu que a queda dos registros de mortes por afogamento nas áreas monitoradas teve relação com a intensificação das atividades de prevenção, com o incremento da sinalização de áreas de risco nas praias e balneários e as abordagens de banhistas em áreas de perigo. Entre outubro de 2012 e março de 2013 mais de 3,5 milhões de prevenções a afogamentos foram realizadas somente no Litoral catarinense, conforme dados divulgados na solenidade.

Em seu pronunciamento, o Secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba – no ato representando o Governador do Estado, Raimundo Colombo, elencou os investimentos e esforços políticos para a distribuição de recursos que permitissem a contratação de guarda-vidas civis e a compra de equipamentos de Salvamento Aquático visando a redução das ocorrências de morte nesta temporada. Ele parabenizou a todos os envolvidos, civis e militares, pelo trabalho realizado nas praias e balneários em todo o Estado, que recebeu cerca de 5 milhões de turistas nesta temporada.
O Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, José Roberto Martins, presente na solenidade, aproveitou a oportunidade para relembrar com satisfação da participação de sua pasta na destinação de recursos para a Operação Veraneio 2012/2013 por meio do Projeto SalvaTur. “Ficamos felizes em ver recursos do Turismo aplicados no CBMSC, já que o bom serviço prestado pela corporação serve para que nosso Estado continue em destaque nacional e internacional”, ressaltou o Secretário, adiantando que pretende divulgar o trabalho dos guarda-vidas em Santa Catarina para o país e até internacionalmente, visando atrair mais turistas e riquezas para municípios catarinenses. Entusiasmado, José Roberto Martins, também confessou que um fato em particular o fez ter atenção especial com os assuntos relacionados ao Corpo de Bombeiros Militar. Ele teria presenciado o resgate de um pai e seus três filhos por guarda-vidas civis e militares em uma praia no Sul do Estado. Desde então, disse ter cada vez mais convicção na importância da Operação Veraneio da corporação.

Destaques

Pelo desempenho destacado na Operação Veraneio 2012/2013, foram homenageados na cerimônia de encerramento 12 guarda-vidas civis e militares. A entrega dos diplomas foi realizada em conjunto pela Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o Secretário de Estado de Segurança Púlica e Comandante-geral do CBMSC. Foram agraciados com o documento os seguintes guarda-vidas:

- Cabo BM Pedro Manoel da Rocha Filho (1ºBBM)- Guarda-Vidas Civil Leonardo Antônio Ramos (1ºBBM)
- Sargento BM Airton Gomes (4ºBBM)
- Guarda-Vidas Civil Emerson Pereira Marcelino (4ºBBM)
- Soldado BM Renan Todesco (7ºBBM)
- Guarda-Vidas Civil Valdir Reis da Silva (7ºBBM)
- 2º Sargento BM José Feliciano Alves (8ºBBM)
- Guarda-Vidas Civil Franck Geral (8ºBBM)
- 3º Sargento BM Nazário Osvaldo Sant'Ana (10ºBBM)
- Guarda-Vidas Civil Fernando Zigler (10ºBBM)
- Soldado BM Bruno Alberto Bruch Antônio (13ºBBM)
- Guarda-Vidas Civil Alexandre Laguna (13ºBBM)

Os atos de homenagem foram estendidos também a aqueles que se destacaram na realização de ações que trouxeram reais benefícios para a atividade de Salvamento Aquático do CBMSC. Estes, receberam a Medalha Coronel Carlos Hugo Stockler de Souza, comemorativa do cinquentenário do Serviço de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina 1962-2012. Na ocasião receberam a comenda as seguintes autoridades:

- Coronel PM RR Edison Carlos Ortiga- Coronel PM Valdemir Cabral
- Tenente-Coronel BM Onir Mocellin
- Tenente-Coronel BM Ricardo Luiz Dutra
- Capitão PM RR Ruy Farias Silva
- Subtenente PM RR Adão Cândido
- Subtenente PM RR Valdemar Pereira Carpes
- 3º Sargento BM Lindomar Dorvalício Martins
- 3º Sargento BM Paulo César Correia
- Cabo BM Rubens Ataíde Aguiar

Entrega de Equipamentos

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) repassou na ocasião ao CBMSC 11 conjuntos de motonáuticas (jet-ski, carreta rodoviária, carreta de encalhe e prancha Sled), adquiridos com recursos descentralizados na ordem de R$ 548.900,00. Os equipamentos, simbolicamente entregues pelo Secretário de Estado da Segurança Pública ao Comandante-Geral na ocasião, serão distribuídos a batalhões Bombeiro Militar espalhados pelo Estado.

Também foi disponibilizada à corporação uma caminhonete 4x4 dotada de equipamento especial para combate a incêndio, adquirida com recursos na ordem de R$ 289 mil provenientes do Fundo Para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A viatura foi entregue ao comandante do 1º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em Florianópolis, Tenente-Coronel BM Carlos Charlie Campos Maia.

Amigo do Bombeiro

Como forma de homenagear militares, civis ou instituições que em razão dos serviços prestados tenham contribuído para o engrandecimento moral ou material da corporação, o Comandante-Geral aproveitou a oportunidade para conceder o título honorífico “Amigo do Bombeiro” às seguintes autoridades:

- Regina Maria Filomena De Luca Miki, Secretária Nacional de Segurança Pública- José Galvani Alberto, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC
- Reginete Panceri, Diretora de Planejamento e Avaliação da SSP

“O ato de recebimento do diploma só materializa algo que já estava em meu coração. Há muito sou amiga do Bombeiro, admiro o trabalho de vocês”, assumiu a Secretária Nacional de Segurança Regina Miki, após receber o diploma de “amiga” da corporação catarinense. Ela ressaltou que, diferente do que a mídia nacional divulga, muito mais importante do que o foco nos registros negativos (óbitos por afogamento), é o trabalho realizado no dia a dia pelos guarda-vidas civis e militares que impediram milhares de mortes com as atividades preventivas.

A solenidade foi encerrada com a lembrança, pela secretária, do trabalho dos Bombeiros Militares catarinenses quando dos ataques à instituições públicas e ônibus no início do ano, quando centenas de incêndios foram combatidos por integrantes da Corporação.

Autoridades presentes

Além das autoridades já citadas, prestigiaram a solenidade na Capital: o Secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus; o Secretário-Adjunto de Estado da Segurança Pública, Coronel PM Fernando Rodrigues de Menezes; o Comandante-Geral da Polícia Militar de SC, Coronel PM Nazareno Marcineiro; o Chefe do Estado-Maior Geral do CBMSC, Coronel BM Carlos Augusto Knhis; o Subcomandante-Geral do CBMSC, Coronel BM Gladimir Murer; o Delegado-Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D'Àvila; o Subcomandante-Geral da Polícia Militar de SC, Coronel BM Valdemir Cabral; o Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), Marcelo Barros de Oliveira; a Procuradora de Justiça, Heloisa Crescent Abdala Freire; o presidente da Associação Barriga Verde dos Oficiais PM e BM, Coronel PM Rogério Martins; o Diretor de Ensino do CBMSC, Coronel BM José Mauro da Costa; o Diretor de Tecnologia da Informação do CBMSC, Coronel BM Luiz Haroldo de Matos; além de representantes das Forças Armadas, comandante de Batalhões BM, e demais oficiais e civis, familiares e convidados.

NÚMEROS GERAIS DA OPERAÇÃO VERANEIO 2012/2013 

QUADRO GERAL OCORRÊNCIAS ATENDIDAS 

Prevenção a afogamento (Abordagem de banhistas) 
3.557.284 

Afogamento com recuperação em água doce 
31 

Afogamento com recuperação em água salgada 
156 

Arrastamento em corrente de retorno 
5134 

Encontro de criança perdida na praia 
1374 

Resgate de Embarcação à deriva 
72 

Lesões/cortes 
315 

Lesão produzida por água vida/caravelas 
1847 

Queimadura solar 
33 

Insolação 
84 

Importância do Guarda-vidas

Para fins comparativos, no período compreendido entre 06 de outubro de 2012 e 31 de março de 2013 foram registrados 52 óbitos por afogamento em áreas não-monitoradas* por guarda-vidas em Santa Catarina (*fora do horário do serviço – das 8h às 20h - ou sem o serviço de guarda-vidas). Deste total de óbitos, 34 foram em água doce (17 em rios/riachos, 8 em açudes, 7 em lagos/lagoas e 2 em cachoeiras). O restante, 18, ocorreu em locais de água salgada.

A Operação Veraneio é a maior operação do CBMSC, realizada anualmente durante a temporada em praias e balneários em diferentes regiões do Estado. Nesta edição ela foi dividida em três fases:

1ª Fase (Pré-temporada): de 06 de outubro de 2012 a 30 de novembro de 2012 (56 dias)
2ª Fase (Temporada): de 1º de dezembro de 2012 a 28 de fevereiro de 2013 (90 dias)
3ª Fase (Pós-temporada): de 1º de março de 2013 a 30 de abril de 2013 (61 dias)

Durante a temporada, a Operação Veraneio 2012/2013 alcançou 142 praias e balneários de 32 municípios catarinenses, totalizando mais de 445 quilômetros de extensão de áreas protegidas para banho. Para esta edição foram contratados1.200 (um mil e duzentos) guarda-vidas civis, que atuam sob a coordenação de 300 (trezentos) guarda-vidas militares. Além dos homens e mulheres diretamente relacionados com o trabalho nos balneários, aproximadametne 400 Bombeiros Militares de serviço nas unidades do CBMSC no Litoral trabalharam em reforço às equipes da Operação Veraneio 2012/2013.

Números da Operação Veraneio
(Temporada) 2012/2013 

- 32 Municípios
- 142 Praias e Balneários
- 445 Quilômetros de extensão de áreas protegidas para banho (serviço guarda-vidas)
- 279 locais de salvamento (postos autônomos e atrelados)
- 39 viaturas de rondas
- 18 embarcações
- 25 motonáuticas (jet-ski)
- 11 quadriciclos
- 1 helicóptero (Arcanjo)

Pós-temporada

Apesar da solenidade de “encerramento”, o serviço de guarda-vidas continua a ser oferecido nas praias mais movimentadas do Litoral Catarinense até o final de abril no período denominado “pós-temporada” da Operação Veraneio 2012/2012 – ressaltando-se o fato de que em alguns municípios (Balneário Camboriú, por exemplo) o serviço é oferecido durante todo o ano.
Créditos: CCS do Cmdo-Geral / Soldado BM Felipe Rosa / Sd BM Maria Gabriela / Fotos: Soldado BM Bruno Depizzolatti.

26 de fev. de 2013

Enchentes

As enchentes são consideradas, entre os desastres naturais, como as que mais danos causam à saúde da população, ao patrimônio e ao meio ambiente. Têm elevada morbi-mortalidade, em decorrência dos seus efeitos diretos e das doenças infecciosas secundárias ocasionadas por conseqüência dos transtornos causados nos sistemas de água e saneamento.

Os desastres, se não puderem ser evitados, ao menos os seus efeitos podem ser minimizados com medidas emergências adotadas tanto pelo governo quanto pela comunidade. Sabendo-se que as enchentes ocorrem em determinados períodos e em determinadas regiões é possível prevenir e se preparar para uma resposta mais eficaz.

Com a chegada da estação das chuvas, cresce a preocupação sobre o aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos, vetores, reservatórios e animais peçonhentos.

Prevenção:

Se você vai construir sua residência, escolha um lugar que ofereça segurança para você e sua família;
Reúna-se com seus familiares e vizinhos para se prevenir e preparar para situações de emergência;
Não desvie canos ou deságües;
Peça ajuda para ao departamento ambiental da sua cidade para sobre poda ou corte de árvores próximas à sua residência que ofereçam risco de queda;
Não plantar nos morros bananeira e outras plantas de raízes curtas. As raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos;
Conserte falhas no telhado. Confira o isolamento da fiação elétrica, as calhas de escoamento a fixação das telhas;
Verifique se há sinais de infiltrações na casa, rachaduras nas paredes e no chão;
Armazene água potável em tonéis devidamente vedados;
Caso você esteja em uma área de baixada, sujeita a alagamento, ao primeiro sinal de aumento do nível de água, abrigue-se em locais altos e secos;
Acompanhar os alertas da Defesa Civil;
Seguir orientações da Defesa Civil se necessitar abandonar a residência;
Guarde os documentos, de preferência, em uma mochila impermeável para facilitar na hora de abandonar a residência;
Mantenha os medicamentos em lugar seguro.

Cuidados com o lixo:

Não jogue lixo nas vias públicas para evitar o entupimento dos bueiros (bocas-de lobo) que dificultam o escoamento da água e assoreando o leito de rios;
Não jogue no rio sedimentos, troncos, móveis, materiais, lixo que impeçam o seu curso, provocando transbordamentos;
Não acumule lixo nem entulhos próximos à sua residência;
Acondicione o lixo em área que não esteja sujeitas as enchentes.

Como Proceder em caso de Enchentes:

Se possível, ponha a salvo seus bens, mas lembre-se que algumas inundações se apresentam repentinamente. Nesses casos, o mais importante é proteger a sua vida e de seus familiares. Encaminhe-se imediatamente para um lugar seguro (partes mais altas da cidade);
Evite contato com água da enchente, pois, certamente, estará contaminada. Durante as enchentes é comum ocorrer contaminações como leptospirose e doenças de pele. Ao primeiro sintoma de febre, vômito, diarréia, dores abdominais ou nas pernas, dor de cabeça ou ainda se ocorrer ferimentos procure a unidade de saúde mais próxima, informando que teve contato com água de enchente;
Beba somente água filtrada ou fervida.

Em casa:

Ao primeiro sinal de chuva forte, deixe móveis e eletrodomésticos fora do alcance da água. Desligue equipamentos elétricos e eletrônicos, feche o registro do gás e da água;
Guarde os produtos de limpeza e alimentos fora do alcance das águas e não os utilize caso tenham sido atingido;
Mantenha um membro da família atento e vigilante ao nível de subida das águas, mesmo à noite;
Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Não use velas, lamparinas a álcool ou similares;
Acompanhe o noticiário local pelo rádio e fique atento às mensagens de esclarecimento ou alarmes;
Feche portas e janelas da casa ainda que seja necessário o abandono para evitar a entrada de escombros e de animais peçonhentos;
Se houver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras nas paredes ou escutar algum barulho estranho, abandone sua residência;
Transmita alarme aos vizinhos em caso de súbita elevação das águas;
Não use telefone (o sem fio pode ser usado);
Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;
Não toque em equipamentos elétricos que estejam ligados à rede elétrica;
E o mais importante: mantenha a CALMA para que possa tomar as providências necessárias. O pânico só piora a sua situação e de quem está a sua volta.

Na rua:

Evite, ao máximo, estar em áreas alagadas. Terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, assim como fiação elétrica exposta podem causar acidentes graves. Se não houver alternativa, sigas as orientações:
Ao encontrar-se em ruas alagadas, procure se proteger o máximo possível para evitar o contato com a água. Use calçados ou improvise, com sacos plásticos, proteção para as pernas;
Ande junto a muros e paredes, preferencialmente seguro por cordas ou sendo auxiliado por outras pessoas. A força das águas em locais inclinados é incontrolável;
As águas de enchentes são pesadas e violentas e oferecem grande risco de contaminação. Mesmo que você saiba nadar bem, não se arrisque em travessias ou brincadeiras;
Evite cruzar pontes onde o nível do rio subiu;
Não se abrigue embaixo de árvores e se mantenha distante de postes;
Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas e trilhos;
Não se abrigue debaixo de árvores isoladas;
Não tome água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação;

Dentro de carros:

Ao primeiro sinal de chuva forte, evite sair de casa. Não corra riscos desnecessários. No entanto, se já estiver no trânsito, fique atento;
Aos primeiros sinais de alagamento procure áreas elevadas para estacionar e aguarde o nível da água baixar;
Ande devagar, aumente a distância do veículo da frente e não feche os cruzamentos;
Sintonize seu rádio no noticiário local e procure informações sobre as áreas alagadas;
Não pare o carro próximo a árvores ou postes;
Evite áreas alagadas. As poças podem esconder crateras. Se for inevitável, ao atravessá-las, mantenha aceleração contínua em primeira. Em hipótese alguma a água pode entrar pelo cano de descarga;
Aguarde que o carro que esteja a sua frente transponha a área alagada para, em seguida, proceder a sua travessia;
Não fique próximo a caminhões ou ônibus. Veículos de grande porte provocam marolas que podem alagar o seu carro e fazer com que perca o controle da direçatingir o batente inferior da porta é hora de abandonar o veículo. Com água acima das rodas, o carro começa a boiar e fica sem controle. Se alcançar as janelas, ocorre o bloqueio das portas, impedindo a saída e, pior, dificultando o resgate;

Procedimentos Após as Enchentes:

Ao término da enchente, busque orientação da Defesa Civil sobre o retorno para sua residência. É necessário limpar os locais atingidos água e lama;
Só retorne a casa durante o dia;
Use botas e luvas para evitar o contato com a água e a lama;
Para descontaminar os locais e caixa de água, utilize uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água;
Jamais reaproveite a água da enchente;
Enquanto não for liberado o consumo da água da rede pública, beba somente água engarrafada, fervida ou clorada. Um minuto em fervura mata a maioria dos microorganismos;
Para evitar incêndios, choques elétricos ou explosões, desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás;
Se a sua residência foi destruída durante a enchente, não retorne a construir no mesmo lugar, porque cedo ou tarde ocorrerá uma nova enchente.

Para limpar caixa d´água e/ou de cisternas:

Esvaziar a caixa d’água e lavá-la, esfregando bem as paredes e o fundo. Utilizar botas de borracha e luvas nesta atividade, ou 2 sacos plásticos, um sobre o outro, amarrados nas mãos e nos pés;
Depois de concluída a limpeza, colocar 1 litro de água sanitária (hipoclorito de Sódio a 2,5%) para cada 1.000 litros de água do reservatório. Abrir a entrada para encher a caixa com água limpa;
Após 30 minutos, abrir as torneiras por alguns segundos, para que a água misturada ao hipoclorito entre nas tubulações da casa. Aguardar 1 hora e 30 minutos para a desinfecção do reservatório e canalizações;
A lama das enchentes tem alto poder infectante e adere aos móveis, paredes e chão. Recomenda-se retirar essa lama (sempre se protegendo com luvas e botas de borracha) e lavar o local, desinfetando com solução de água sanitária. Para um balde com 20 litros de água, adicionar 4 xícaras de café de água sanitária;
Evitar que os dejetos (fezes, urina e lixo) contaminem a água, os alimentos e as pessoas. Sempre que possível, utilizar caixas, jornais e papéis para colocação dos dejetos, jogando-os posteriormente em buracos abertos especialmente para esse fim;
Eliminar toda a água parada existente em objetos como pneus, garrafas, vasos de plantas e etc., para evitar o aumento de mosquitos;
Sempre lave as mãos com sabão e água fervida;
Evite andar com os pés descalços;
Esvazie a caixa d´água, fechando o registro de entrada de água e abrindo as torneiras e os chuveiros;
Lave a caixa d´água esfregando bem as paredes e o fundo;
Encha a caixa d´água com água limpa;
Adicione um litro de água sanitária para cada mil litros de água na caixa;
Aguarde quatro horas e esvazie novamente a caixa utilizando esta água para lavar o chão e as paredes da casa;
Encha novamente a caixa.

Um efeito relevante das enchentes são as doenças ocasionas após o alagamento.
Doenças mais comuns que ocorrem após as enchentes:

Leptospirose (transmissão pelo contato direto ou indireto com urina de animais infectados, ex: ratos);
Dengue (transmissão através da picada de mosquito Aedes aegypti);
Hepatite A e E (transmissão fecal / oral, direta ou indireta);
Gastroenterite aguda (pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados);

Saiba mais sobre a Leptospirose:

O que é leptospirose?

É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina do rato.

Como se pega a leptospirose?

Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar. A Leptospira penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou arranhão. Na época de seca, oferecem riscos à saúde humana o contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios onde existem ratos. Portanto, deve-se evitar o contato com esses ambientes.

Quais os sintomas?

Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas). Nas formas mais graves são necessários cuidados especiais, inclusive internação hospitalar.

O que fazer ao manifestar esses sintomas?

Se você apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo, alguns dias depois de ter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto, procure imediatamente o Centro de Saúde mais próximo. Não se esqueça de contar ao médico o seu contato com água ou lama de enchente.
Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença. A leptospirose é uma doença curável, e o diagnóstico e o tratamento precoces são a melhor solução.

Quanto tempo demora para a doença aparecer?

Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a enchente. Na maior parte dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato.

Como é feito o tratamento da leptospirose?

O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e suporte clínico, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser internados.

Como evitar a doença?

Evite o contato com água ou lama de enchentes e impeça que crianças nadem ou brinquem em ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos.
Pessoas que trabalham na limpeza de lamas, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés). Também são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como o controle de roedores, obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto) e melhorias nas habitações humanas.

E se o contato com água contaminada for inevitável, como proceder?

Neste caso, a única forma de reduzir riscos à saúde é permanecer o menor tempo possível em contato com essas águas. Se a enchente inundar as residências, após as águas baixarem será necessário lavar e desinfetar o chão, as paredes, os objetos caseiros e as roupas atingidas com água sanitária, na proporção de 4 xícaras de café deste produto para um balde de 20 litros de água. Depois, enxaguar o ambiente e objetos com água limpa. Todo alimento que teve contato com água contaminada deve ser jogado fora, pois pode transmitir doenças.


Também é importante limpar e desinfetar a caixa d’água com uma solução de água sanitária, da seguinte forma:

a) Esvazie e lave a caixa d’água, esfregando bem as paredes e o fundo;
b) Após acabar de limpar, adicionar 1 litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água no reservatório;
c) Depois, abra a entrada principal da água e encha a caixa d’água com água limpa; feche o registro após o enchimento da caixa;
d) Após 30 minutos, abra as torneiras por alguns segundos para que essa água misturada com água sanitária entre na tubulação;
e) Aguarde uma hora e trinta minutos para que se faça a desinfecção;
f) Abra novamente as torneiras, para drenar toda a água. A água que sai pelas torneiras pode servir para a limpeza de chão e paredes.
g) Encha novamente a caixa com água limpa.

Por quanto tempo a leptospira sobrevive no meio ambiente?

As leptospiras podem sobreviver no ambiente até semanas ou meses, dependendo das condições do ambiente (temperatura, umidade, lama ou águas de superfície). Porém, são bactérias sensíveis aos desinfetantes comuns e a determinadas condições ambientais. Elas são rapidamente mortas por desinfetantes, como o hipoclorito de sódio, presente na água sanitária, e quando expostas à luz solar direta.

É possível determinar se as águas de córrego, lagoa ou represa estão contaminadas por leptospira?

Pode ser que animais infectados, principalmente ratos, tenham acesso a estas águas, contaminado-as regularmente com leptospiras. Desta forma, é impossível afirmar que estas águas estejam livres da bactéria. Se coletarmos uma amostra dessa água para análise, o resultado irá representar apenas aquele momento e aquele local. O resultado da análise sendo negativo, não significa que toda a área esteja livre da presença da bactéria. Em caso de dúvida, solicite orientação das autoridades sanitárias locais indagando sobre a ocorrência de casos humanos da doença nesses locais. Lembrar que nunca deve ser indicado o uso de desinfetantes em grandes coleções de água, pois além de não matarem as bactérias, contaminariam o ambiente e alterariam as condições ecológicas do local.

Se o contato com águas suspeitas já ocorreu, qual o risco da pessoa se contaminar?

Nesta situação, a contaminação da pessoa dependerá de alguns fatores, como a concentração de leptospiras na água, o tempo que a pessoa ficou em contato com a água e a possibilidade ou não da penetração da bactéria no corpo humano, entre outros fatores. Deve-se ficar atento por alguns dias e, se a pessoa adoecer, deve procurar o médico o mais breve possível, não esquecendo de relatar ter sido provavelmente exposto a contrair leptospirose.

Quais são as principais medidas para evitar ratos?

Manter os alimentos armazenados em vasilhames tampados e à prova de roedores;
Acondicionar o lixo em sacos plásticos em locais elevados do solo, colocando-o para coleta pouco antes de o lixeiro passar;
Caso existam animais no domicílio (cães, gatos e outros), retirar e lavar os vasilhames de alimento do animal todos os dias antes do anoitecer, pois ele também pode ser contaminado pela urina do rato;
Manter limpos e desmatados os terrenos baldios;
Jamais jogar lixo à beira de córregos, pois além de atrair roedores, o lixo dificulta o escoamento das águas, agravando o problema das enchentes;
Grama e mato devem ser mantidos roçados, p ara evitar que sirvam de abrigo para os ratos;
Fechar buracos de telhas, paredes e rodapés para evitar o ingresso dos ratos para dentro de sua casa;
Manter as caixas d’água, ralos e vasos sanitários fechados com tampas pesadas;
Lembre-se: uma vez instalados num determinado local, os ratos começam a se reproduzir, multiplicando-se rapidamente, o que dificulta o seu controle e aumenta o risco de transmitir doenças.

Porque o controle de roedores é importante para se diminuir o número de casos de leptospirose?

Porque os ratos são os principais transmissores da doença para o homem.
Eliminam as leptospiras pela sua urina, contaminando o ambiente - água, solo e alimentos. Nas cidades, a aglomeração humana associada à alta infestação de ratos (principalmente ratazanas) e à grande quantidade de lixo tornam maior o risco de se pegar leptospirose. Controlar a população de ratos é a melhor forma de combater a doença. O controle de roedores deve ser feito o ano inteiro para que se obtenham resultados satisfatórios na diminuição de sua população.

Outros animais podem pegar a doença? Não há risco de transmissão para o homem por estes animais?

Outros animais são sensíveis à leptospira e podem infectar-se, ficarem doentes e até mesmo morrer de leptospirose. Bois, porcos, cães, cavalos e cabras, dentre outros, podem sofrer a doença e também transmiti-la ao homem, porém em menor escala do que os ratos.

Se os animais domésticos também podem transmitir a doença, o que fazer para evitar a contaminação por esta forma?

Os animais domésticos quando são infectados, eliminam a bactéria através da urina assim como acontece com os ratos; portanto, devem-se tomar especiais cuidados, evitando-se o contato direto ou indireto com suas excretas (principalmente a urina, no caso da leptospirose).
Os locais onde os animais permanecem e urinam devem ser higienizados diariamente, utilizando-se luvas e botas para proteção das mãos e pés, evitando o contato com a urina desses animais.

Quais são os sintomas da leptospirose nos cães?

Os cães podem se infectar e eliminar a bactéria pela urina, mas nem sempre manifestam sintomas da doença. Estes variam desde falta de apetite, fraqueza, febre, vômitos, diarréia a icterícia e hemorragias, podendo levar o animal à morte.
Portanto, sempre que o cão adoecer, deve-se procurar assistência veterinária.

Qualquer pessoa pode ter a doença?

Sim, qualquer pessoa pode pegar leptospirose. Tem-se observado que a maior freqüência de casos acontece em indivíduos do sexo masculino, na faixa de 20 a 35 anos, provavelmente pela maior exposição a situações de risco, quer seja em casa, quer seja no trabalho.

Uma pessoa com leptospirose transmite a doença para outra pessoa?

Não, a leptospirose não é contagiosa. Não há transmissão de uma pessoa para outra. É transmitida entre os animais e dos animais para o homem, sempre pelo contato da urina do animal com a pele do homem.

Existe o risco de a pessoa contrair leptospirose bebendo líquido em latinhas de refrigerantes, sucos, cerveja ou água?

Apesar de a transmissão ocorrer principalmente pela penetração da leptospira através da pele ou mucosas, já foi descrita pela ingestão de água ou alimentos contaminados com a urina de ratos, ainda que raramente. Se for ingerida, a leptospira morre ao entrar em contato com o suco gástrico. A possibilidade da pessoa se infectar bebendo em latinhas contaminadas com a urina de ratos é teoricamente possível, se houver uma ferida na boca, que possa permitir a entrada da leptospira no organismo pela circulação sangüínea. Apesar desse risco teórico, até o momento não foram comprovados casos de transmissão de leptospirose por latinhas de cerveja, refrigerantes ou outras bebidas envasadas. De qualquer modo, é essencial que se lave bem com água limpa qualquer latinha ou recipiente antes de ser levado à boca, para não se correr o risco de contaminação por algum tipo de bactéria. Este hábito de higienização não deve isentar os comerciantes de verificarem as condições de armazenamento de seus estoques, das condições de acondicionamento de seu lixo e de manter implantado um sistema de controle de roedores em todas suas instalações.

Existe vacina contra a leptospirose?

No Brasil não existe nenhuma vacina contra a leptospirose para seres humanos. Existem vacinas somente para uso em animais, como cães, bovinos e suínos. Esses animais devem ser vacinados todos os anos para ficarem livres do risco de contrair a doença e diminuir o risco de transmiti-la ao homem.

Qual é o papel do Ministério da Saúde no controle da leptospirose?

O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde/SVS, elabora normas, coordena, assessora e supervisiona as ações de vigilância e controle da doença, que são desenvolvidas em todo o país pelas secretarias estaduais e municipais de saúde. Para desenvolver este papel, a SVS elabora e distribui material técnico e educativo, e capacita técnicos de estados e municípios para executarem ações de forma mais efetiva. A SVS também estuda os dados da doença registrados em todo o país, e se mantém vigilante para a ocorrência de casos e surtos de leptospirose, a todo o momento.

O que os municípios devem fazer para prevenir a ocorrência da leptospirose na população?

Os municípios devem implementar ações integradas com os setores de Obras, Saneamento, Agricultura, Habitação e Educação, de forma a reduzir ou eliminar as condições para a proliferação dos roedores. Além disso, as secretarias estaduais e municipais de saúde são responsáveis pelo atendimento e tratamento de doentes e pela vigilância de casos de leptospirose em humanos, bem como pelo controle de roedores em vias e logradouros públicos e áreas onde a leptospirose ocorre.

O que a população deve fazer para ajudar a prevenir a ocorrência da leptospirose?

A população tem a sua parcela de responsabilidade na prevenção da doença. Ela pode e deve procurar manter o ambiente impróprio para a instalação de roedores, conforme já foi descrito, e utilizar-se de medidas de proteção individual, quando se expuser a situações de risco.

Onde podem ser obtidas mais informações sobre a leptospirose?

Procure a Secretaria Estadual de Saúde, o Centro de Controle de Zoonoses ou a Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade.

Itens básicos indicados para se ter em mãos em caso de emergência:

Rádio portátil;
Lanterna com pilhas;
Kit de primeiros socorros;
Água engarrafada;
Alimentos enlatados e grãos secos;
Abridor de latas.

12 de jan. de 2013

Dois Turistas morrem afogados neste sábado (05) em Ubatuba e São Sebastião

Ubatuba

Um turista de Ribeirão Preto morreu afogado neste sábado (5) na praia das Toninhas em Ubatuba. De acordo com a Polícia Civil, o homem de 45 anos teria se afogado logo que entrou no mar.

A vítima estava de férias com a família e chegaram à cidade na última sexta-feira (4). De acordo com a família, a vítima não teria bebido ou feito uso de medicamentos antes de entrar no mar. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade e os locais de velório e enterro não haviam sido definidos até as 18h25.

São Sebastião

O corpo de um homem de aproximadamente 50 anos foi encontrado na manhã deste sábado na Praia Preta em São Sebastião.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima ainda não foi identificada e o corpo foi encontrado por volta das 11h, quando uma funcionária de um condomínio na praia acionou a polícia. O corpo foi encaminhado para o IML de São Sebastião.


Dicas de Prevenção! Clique Aqui! <===

PRESERVE A VIDA! 

Respeitem as placas de sinalização colocadas onde a água retorna para o mar, estes locais mais perigosos são demarcados por placas vermelhas colocadas bem próximo ao local de maior índice de afogamento! 

Cuidado! Com o mar não se brinca! Respeite-o. 

Será sempre um grande prazer para qualquer Guarda-vidas poder te ajudar!
Á gratificação é a sua vida!

AJUDEM-OS, 
Colabore com uma boa atitude! 
Isso é muito mais bonito do que perder uma vida!
Eles só querem te ajudar! 

Abçs e se cuidem! 

GV  Edson - Juneca 

Verão Intenso no inicio do ano de 2013 no Litoral Norte Paulista.

Mantenham as prais limpas! 

(Maresias - São Sebastião - SP)