21 de mar. de 2011

Festival & Surf "Pororoca"


O Corpo de Bombeiros enviou um grupamento especial ao município de São Domingos do Capim. A equipe, composta por um motorista, um condutor de lancha, quatro mergulhadores, dois socorristas e treze guarda-vidas, montou posto desde a última quinta-feira, 17, para acompanhar a programação do Surf na Pororoca. Segundo o Tenente Lameira, que coordena o efetivo, o grupo atuará tanto preventivamente, em manobras de isolamento da orla do rio Capim, como em ações de resgate, nos casos de acidentes, e atendimento pré-hospitalar.
Para isso, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi disponibilizada pela prefeitura do município. "Temos uma lancha para dar apoio aos barcos que farão a cobertura do evento e que servirá também para o resgate de pessoas, em caso de acidentes. Na orla, vamos trabalhar com a prevenção, por meio dos salva-vidas, e vamos fazer o isolamento da área numa distância de até 3 metros, garantindo a segurança do público que for acompanhar o evento. Teremos, ainda, dois socorristas que ficarão a postos na ambulância do Samu para prestar atendimento pré-hospitalar", relatou.

O Departamento de Trânsito do Pará (Detran) também já reforçou o efetivo no município, com o deslocamento de 20 agentes de trânsito de Belém e da Regional de Castanhal. Eles se dividirão em dois grupos de 10 homens, cada, que atuarão na fiscalização e na educação de trânsito. "Atuaremos em duas frentes de orientação: em segurança, quanto ao uso de equipamentos como o capacete e o cinto de segurança, e à superlotação no transporte de passageiros, e de orientação do tráfego, que se intensifica nesse período em função do evento", descreve o agente de trânsito João Oliveira, do Detran. Na ilha do Tóio, onde a imprensa se concentrará para cobrir a competição, os agentes ficarão responsáveis pela orientação do fluxo de veículos.

A cidade toda vive um clima de expectativa na véspera do início das competições do 12º Festival e Surf na Pororoca. O evento já tem projeção nacional e é a referência que torna mais conhecido o município de São Domingos do Capim, cuja economia sobrevive quase que exclusivamente da cultura da mandioca.

Entre os que aguardam o início das ondas da Pororoca, está o surfista carioca João Mobílio, 38 anos, que pertence à Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha (reserva ecológica na zona oeste do Rio de Janeiro). Ele, que é comissário de bordo e surfista amador (pega onda desde os 12 anos), diz que a expectativa é grande para ver as ondas de rio. "Agora não dá para ver nenhuma pororoca, mas espero que a natureza nos surpreenda. Apesar de ser um surfista amador, espero conseguir algum título", revelou.

Nesta sexta-feira, 18, será aberto à visitação o Galpão do Agricultor, que abriga estandes com iguarias e trabalhos artesanais produzidos no município, além de uma exposição com pranchas e imagens sobre a história do Surf na Pororoca, organizada pela Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo). À noite acontece a abertura oficial do evento, na Arena da Pororoca, montada na orla da cidade. No entanto, prevendo a ocorrência de chuvas, o que é muito comum nesta época do ano, a organização reservou espaço para a solenidade no Ginásio Anderson Luis, onde também ocorre o Pororoca Fight, luta que reúne vários estilos.

No sábado, 19, pela manhã, acontece o torneio de canoagem, na orla da cidade, e a concentração dos surfistas em frente ao Banco do Brasil, ponto de concentração dos paticipantes do campeonato e de onde o grupo partirá de lancha rumo à pororoca. "A uns 800 metros abaixo da ilha do Tóio, no rio Capim, os surfistas desembarcarão para aguardar as tão esperadas ondas", explica o assessor de comunicação da prefeitura de São Domingos do Capim, Sérgio Batista.

Rosa Borges/Secom

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/