9 de fev. de 2011

Mais de mil queimaduras de águas-vivas no Rincão dependendo do dia



Calor e temperatura da água alta combinam com águas-vivas. No Balneário Rincão, em Içara, esta cena foi comum este ano. De acordo com o soldado do Corpo de Bombeiros de Criciúma, que trabalha como guarda-vidas na praia, Renato Bonelli Bitencourt, tem dias que o número de atendimentos chega a passar de mil.
“Em alguns dias são cerca de 100 atendimentos em cada um dos dez postos e em 90% dos casos os atingidos são crianças”, afirma o soldado Bonelli. Porém, o balneário está mais calmo nos últimos dias. “Parece que, com a sujeira jogada pelos rios no mar, as águas-vivas fugiram”, crê.

Para amenizar a ardência causada pela queimadura de uma água-viva, existem apenas duas alternativas. A primeira, e mais usada, é passar vinagre no local atingido e retirar os tentáculos do animal com a parte de trás de uma faca. Em um mês, foram usados aproximadamente 80 litros de vinagre no Balneário Rincão. Porém há outra forma de diminuir a dor. “Também gera bastante resultado passar água do mar congelada na região da queimadura”, explica o Guarda-Vidas.