1 de set. de 2011

Veja o resumo sobre o acidente com a Aeronave que caiu no Litoral Norte de SP deixando 3 mortos.



A Força Aérea Brasileira (FAB) retomou nesta quarta-feira (31) as buscas ao helicóptero desaparecido em São Paulo na terça-feira (30). A FAB fez buscas pelo helicóptero durante a tarde de terça, mas nada foi encontrado. Os trabalhos foram suspensos à noite devido à falta de visibilidade.




A Defesa  Civil de São Sebastião chegou ao local da queda hoje pela manhã, a 200 metros acima do nível do mar, após relatos de moradores que afirmaram ter visto o helicóptero sobrevoando baixo e em seguida ouvido um estrondo na manhã da última terça-feira. A FAB, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Ambiental iniciaram as buscas no mesmo dia, mas elas tiveram de ser suspensas devido ao mau tempo. "Ele (o helicóptero) deu duas voltas por cima da mata e desapareceu na neblina", relata o repórter-fotográfico João Bressa. Um mateiro localizou os destroços às 8h10 de hoje. Parentes e amigos das vítimas acompanharam as buscas durante todo o dia. Ninguém quis falar com a imprensa. Apesar de a aeronave ter sido localizada às 8h10, policiais do Instituto de Criminalística (IC) chegaram ao local sete horas depois. Elas estariam em uma ocorrência em Ubatuba, a 110 quilômetros do local da queda. 


A aeronave de prefixo PP-CLE decolou por volta das 8h do Campo dos Amarais, na região de Campinas, interior de São Paulo. Inicialmente, a informação era de que o helicóptero seguia para o Guarujá, no litoral paulista, mas a FAB afirmou que o destino final da aeronave era Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O helicóptero sumiu do radar na região da Serra do Mar, perto do Guarujá.

A equipe sobrevoou a região da Serra do Mar, próximo ao Guarujá, por cerca de 30 minutos no começo da manhã, mas as duas aeronaves da FAB e uma da Polícia Militar precisaram pousar por causa do mau tempo no litoral paulista. Os trabalhos por terra foram mantidos.


Segundo um representante da família, os celulares das vítimas estão com sinal, mas não foram feitas ligações com os aparelhos.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil de São Sebastião, no litoral de São Paulo, seguiam por volta das 11h20 desta quinta-feira (1º) para uma área de mata em Maresias onde pode estar o helicóptero.


“A informação que a gente tem é que foi realmente localizado por uma pessoa, um mateiro, que chegou até o local e acionou a gente”, disse o capitão Danilo de Oliveira Godoy, comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral Norte. As equipes de resgate caminhavam pela região e estavam, às 11h20, a cerca de meia hora do ponto da suposta localização. “É uma área de mata em Maresias, bem afastada."

Dois helicópteros e equipes da Polícia Ambiental também auxiliam nos trabalhos. O capitão disse que, assim que os bombeiros chegarem ao local onde estaria o helicóptero, será passada a coordenada para as aeronaves, que sobrevoarão o ponto exato da mata.

O piloto e dono do helicóptero modelo Robinson 44, com prefixo PP-CLE, é o empresário André Martins, proprietário de uma loja de carros em Campinas. Dois homens que não tiveram os nomes e profissões divulgados também estavam na aeronave.



“É a aeronave mesmo, já foi confirmado que há três corpos carbonizados”, disse o O capitão Danilo de Oliveira Godoy, comandante do Corpo de Bombeiros, por volta das 12h15. No horário, ele seguia até o local onde estão os destroços com os peritos e a Polícia Civil. O ponto da queda está isolado para a realização da perícia. Dois helicópteros e equipes da Polícia Ambiental também auxiliam nos trabalhos.

A aeronave caiu em uma área de mata fechada em Maresias, no litoral de São Paulo. O capitão Danilo de Oliveira Godoy, comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral Norte, disse que há três corpos carbonizados no interior do helicóptero. As vítimas são o empresário André Bicego Martins, dono da aeronave, e o casal Edson e Luciana Reis.
O capitão Danilo do Corpo de Bombeiros afirmou também que os destroços, assim como os corpos, estavam espalhados em um raio de 100m². O local da queda, de mata fechada e de difícil acesso, está situado à cerca de 3,5 quilômetros da rodovia Rio-Santos e a menos de 1,5 quilômetro do heliponto de Maresias. "Os corpos estavam irreconhecíveis devido à explosão do helicóptero", disse o capitão dos Bombeiros.

A aeronave havia decolado do Campo dos Amarais. Bicego, que pilotava sua própria aeronave, teria feito um contato com a torre na altura da cidade de Jundiaí, também no interior paulista, para informar que a rota havia sito alterada e que pousaria no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo relatos de agentes da Defesa Civil, que conversaram com parentes das vítimas, os ocupantes iriam ao Guarujá ver um barco para comprar. Pouco tempo depois, ainda segundo a Defesa Civil, um novo contato teria sido feito. Desta vez, Martins teria perguntado à torre se existia um local para pousar na região de Maresias, pois enfrentava mau tempo. 

Segundo a Defesa Civil, o piloto pode ter perdido o controle da aeronave. "A frente fria chegou muito rápida e pode ter surpreendido o piloto. Não deu tempo de ele encontrar o heliponto, possivelmente devido à intensa neblina e ventos que chegaram a 60km/h", explica o agente da Defesa Civil, Carlos Eduardo dos Santos. Para o chefe do órgão, Emerson Alonso, o vento pode ter jogado o aparelho contra duas árvores, de cerca de seis metros cada uma.
Os corpos do casal Edson Reis e Luciana Reis e do empresário André Bicego Martins, estavam carbonizados, segundo o Corpo de Bombeiros. 

Os corpos das três vítimas, estavam no IML (Instituto Médico Legal) de São Sebastião por volta das 17h desta quinta-feira (1º). A informação foi confirmada pela Defesa Civil do município