2 de jan. de 2012

Após incêndio, parte do prédio da favela Moinho resiste à implosão

O prédio da favela Moinho que havia sido atingido por um incêndio em dezembro, na região central de São Paulo, foi implodido por volta das 17h30 deste domingo. Para a operação, foram utilizados cerca de 800 kg de dinamite. Ainda assim, a implosão não foi capaz de colocar todo o imóvel abaixo.

Os responsáveis pela operação ainda não deram detalhes sobre o procedimento, nem explicaram a resistência da estrutura.

No dia 22 do mês passado, o incêndio fez com que a situação do prédio fosse considerada insustentável, o que o levou à necessidade da implosão. Para isso, como medida de segurança, as ruas próximas ao edifício foram interditadas e moradores da favela Moinho, de até 500 metros do prédio, foram obrigados a deixar suas casas

Na sexta-feira passada, a prefeitura de São Paulo conseguiu uma ordem judicial que lhe dava o direito de tomar posse do prédio, o que permitiu a autonomia para iniciar a demolição.

No mês passado, o incêndio na favela causou a morte de duas pessoas e deixou outras três feridas. Desde o acidente, os sistemas entre as estações Luz e Barra Funda, da linha 7-Rubi, e entre Barra Funda e Julio Prestes, da linha 9-Diamante, estão interrompidos. Os barracos da favela Moinho ocupam as laterais da linha de trem administrada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Com a implosão, a CPTM acredita que as linhas voltem a operar normalmente a partir da próxima terça-feira.

Veja o momento da implosão: