5 de jan. de 2012

Guarda-vidas distribuem pulseiras de identificação.

As pulseiras para meninos e meninas podem ser encontradas em todos os 100 postos de atendimento ao longo da orla.

Os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros começaram a distribuir pulseiras de identificação para crianças no litoral do Paraná. Adotada há anos, a medida tem ajudado a evitar o desaparecimento de crianças, além de aumentar o contato das famílias com os profissionais que estão em serviço.

As pulseiras para meninos e meninas podem ser encontradas em todos os 100 postos de atendimento ao longo da orla. "Basta procurar um posto de guarda-vidas e pedir pela pulseira de identificação. Ela facilita muito o trabalho quando encontramos uma criança perdida, permitindo que os responsáveis sejam avisados rapidamente", afirma o tenente Ezequiel Roberto Siqueira, porta-voz do Corpo de Bombeiros, que realiza a ação em parceria com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, da Polícia Civil do Paraná.

De acordo com Siqueira, a adoção da pulseira reduziu bastante os problemas com crianças no litoral. "Antes ocorriam muitos casos de crianças que não conseguiam se orientar e acabavam se perdendo dos pais", conta.

A orientação dos bombeiros é para que, ao chegar à praia, a família sempre verifique o local onde está o posto de atendimento e oriente a criança para que, caso se perca, imediatamente procure o guarda-vidas.

 Tranquilidade

O material da pulseira não se deteriora facilmente, o que permite utilizá-la por até dois ou três dias, apenas reforçando com tinta de caneta os dados da criança e o telefone do responsável.

Para a dona de casa Edna Yamanaka, que está passando uns dias em Guaratuba com o marido, Edson, e os filhos, Victor, de 9 anos, e Julia, de 6, a pulseirinha é um fator de tranquilidade.
"Se as crianças não sabem onde a gente está, elas podem procurar os guarda-vidas e eles nos avisam pelo celular, que está sempre comigo, para facilitar", disse ela.

A professora Filomena Beló Matos, moradora de Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, diz que a pulseirinha é muito útil. "Às vezes o Gabriel sai da água um pouco desorientado e segue em uma direção longe do local onde estamos, então sempre há um risco. Com a pulseira temos mais segurança de que não vamos perdê-lo", disse ela.